terça-feira, 15 de junho de 2010
Roma
Fontana di Trevi
Ponto turístico que vive cheio é um dos monumentos mais bonitos de Roma. É impressionante pensar que construções romanas do ano 19 a.C. ainda sejam utilizadas hoje em dia. Mas é o que acontece com a chamada Acqua Virgo que corre no canal no subsolo da Fontana di Trevi. O arqueduto foi construído nesta data pelo general Agripa para levar água aos banhos romanos perto do Pantheon. A Fontana di Trevi foi construída muito depois, em 1762, com esculturas de Bracci, e esta história é contada numa das partes da escultura em que são representados nos baixos-relevos uma jovem que conduz os soldados de Agripa até uma nascente e do lado esquerdo o general aprovando o projeto. Mas as figuras principais desta escultura barroca são Netuno em uma charrete puxada por cavalos-marinhos dirigidos por tritões gigantes. Mas na verdade, o que a gente lembra mesmo quando visita a Fontana di Trevi (além de jogar as moedinhas para voltar, rsss) é da cena de Anita Ekberg em La Dolce Vita de Fellini. Aliás, eu lembrei de todos os filmes que vi de Fellini nesta viagem, e principalmente do sensacional Roma 1972. Esta idéia das diferenças entre o modo de vida romano tradicional e o impacto da modernidade e da "americanidade" são constantes em ambos os filmes. E ainda hoje é possível perceber como isto ainda é forte em Roma. Não é uma cidade onde a gente encontra tanta gente com fones de ouvido e seus iPods, mp3, lan houses e coisas do tipo como por exemplo no Brasil. Eu achei muito interessante a permanência destas especificidades num mundo cada vez mais padronizado. Para quem tbm é saudosista, um pedacinho da cena de Anita Ekberg e o grande Marcello Mastroiani na Fontana di Trevi.
http://www.youtube.com/watch?v=PpcZl3OUJyk&feature=related
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